O Grande Ditador

/ quinta-feira /
The Great Dictator (em português "O Grande Ditador") é um filme estadunidense de 1940, do gênero comédia dramática e sátira crítica, dirigido por Charles Chaplin. O filme satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chapli também; e foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial.

Adicionalmente, O Grande Ditador foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Chaplin), Melhor Ator Coadjuvante (Oakie), Melhor Trilha Sonora (Meredith Willson) e Melhor Roteiro Original (Chaplin).

Ao final do filme, o personagem de Chaplin dá um belo discurso falando de direitos humanos no contexto da Segunda Guerra Mundial. 


"Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. (...)"

DISCURSO "ATUAL"
No final de 2012 surgiu um vídeo com a reinterpretação desse discurso, feita pelo Diego Freire e um grupo de jovens. A proposta, incluindo a hashtag #olhanomeuolho ficou bem interessante e, apesar de tanto tempo, o discurso ainda soa bastante atual.